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1.
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-GO | ID: biblio-1426235

ABSTRACT

Tecnologia: Esomeprazol e lansoprazol. Indicação: Tratamento de doença do refluxo gastroesofágico em adultos. Pergunta: Esomeprazol e lansoprazol são mais eficazes e toleráveis que o omeprazol já incorporado ao SUS para o tratamento de Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) em adultos? Métodos: Uma revisão rápida de evidências, uma revisão de revisões sistemáticas, com levantamento bibliográfico realizado na base de dados PUBMED, utilizando estratégia estruturada de busca. A qualidade metodológica das revisões sistemáticas foi avaliada com AMSTAR-2 (Assessing the Methodological Quality of Systematic Reviews). Resultados: Foram selecionadas três revisões sistemáticas com meta-análise, que atendiam aos critérios de inclusão. Conclusão: O esomeprazol era mais eficaz para cicatrização da lesão nos casos de esofagite erosiva, prevenção da mucosa do esôfago, maior controle de ácido no tratamento de curto prazo (4 e 8 semanas) de esomeprazol 40mg e tratamento de longo prazo (6 meses) de esomeprazol 20mg. A taxa de resposta no alívio dos sintomas, o esomeprazol 20mg e 40mg apresentou ser mais eficaz, especialmente, na azia e dor epigástrica. Quanto ao perfil de segurança, não houve diferença significativa entre as taxas de eventos adversos, todos medicamentos eram parecidos entre si


Technology: Esomeprazole and Lansoprazole. Indication: Treatment of gastroesophageal reflux disease in adults. Question: Are Esomeprazole and Lansoprazole more effective and tolerable than omeprazole already incorporated into SUS for the treatment of Gastroesophageal Reflux Disease (GERD) in adults? Methods: A rapid review of evidence, an overview of systematic reviews, with bibliographic survey carried out in the PUBMED database, using a structured search strategy. The methodological quality of systematic reviews was assessed using AMSTAR-2 (Assessing the Methodological Quality of Systematic Reviews). Results: Three systematic reviews with meta-analysis were selected, which met the inclusion criteria. Conclusion: Esomeprazole was more effective in achieving wound healing in cases of erosive esophagitis, prevention of esophageal mucosa, greater acid control in short-term treatment (4 and 8 weeks) of esomeprazole 40mg and long-term treatment (6 months) of esomeprazole 20mg. the response rate in symptom relief, esomeprazole 20mg and 40mg proved to be more effective, especially in heartburn and epigastric pain. As for the safety profile, there was no significant difference between the rates of adverse events, all drugs were similar to each other


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Omeprazole/therapeutic use , Gastroesophageal Reflux/drug therapy , Esomeprazole/therapeutic use , Lansoprazole/therapeutic use , Esophagitis/drug therapy , Comparative Effectiveness Research
2.
ABCD arq. bras. cir. dig ; 36: e1781, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533305

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Magnetic ring (MSA) implantation in the esophagus is an alternative surgical procedure to fundoplication for the treatment of gastroesophageal reflux disease. AIMS: The aim of this study was to analyse the effectiveness and safety of magnetic sphincter augmentation (MSA) in patients with gastroesophageal reflux disease (GERD). METHODS: A systematic literature review of articles on MSA was performed using the Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) database between 2008 and 2021, following the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) guidelines. A random-effect model was used to generate a pooled proportion with 95% confidence interval (CI) across all studies. RESULTS: A total of 22 studies comprising 4,663 patients with MSA were analysed. Mean follow-up was 27.3 (7-108) months. The weighted pooled proportion of symptom improvement and patient satisfaction were 93% (95%CI 83-98%) and 85% (95%CI 78-90%), respectively. The mean DeMeester score (pre-MSA: 34.6 vs. post-MSA: 8.9, p=0.03) and GERD-HRQL score (pre-MSA: 25.8 vs. post-MSA: 4.4, p<0.0001) improved significantly after MSA. The proportion of patients taking proton pump inhibitor (PPIs) decreased from 92.8 to 12.4% (p<0.0001). The weighted pooled proportions of dysphagia, endoscopic dilatation and gas-related symptoms were 18, 13, and 3%, respectively. Esophageal erosion occurred in 1% of patients, but its risk significantly increased for every year of MSA use (odds ratio — OR 1.40, 95%CI 1.11-1.77, p=0.004). Device removal was needed in 4% of patients. CONCLUSIONS: Although MSA is a very effective treatment modality for GERD, postoperative dysphagia is common and the risk of esophageal erosion increases over time. Further studies are needed to determine the long-term safety of MSA placement in patients with GERD.


RESUMO RACIONAL: A implantação de anel magnético (AM) no esôfago é um procedimento cirúrgico alternativo à fundoplicatulra, para o tratamento da doença do refluxo gastroesofágico. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi analisar a eficácia e segurança do anel magnético em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). MÉTODOS: Uma revisão sistemática da literatura de artigos sobre AM foi realizada usando o banco de dados Medline entre 2008 e 2021, seguindo as diretrizes PRISMA. Um modelo de efeito aleatório foi usado para gerar uma proporção agrupada com intervalo de confiança (IC) de 95% em todos os estudos. RESULTADOS: Um total de 22 estudos compreendendo 4.663 pacientes submetidos à colocação do AM foram analisados. O seguimento médio foi de 27,3 (7-108) meses. A proporção ponderada de melhora dos sintomas e satisfação do paciente foi de 93% (IC95% 83-98%) e 85% (IC95% 78-90%), respectivamente. A pontuação média de DeMeester (pré-AM: 34,6 versus pós-AM: 8,9, p=0,03) e pontuação GERD-HRQL (pré-AM: 25,8 versus pós-AM: 4,4, p<0,0001) melhoraram significativamente após a colocação do anel. A proporção de pacientes em uso de inbidor de bomba de prótons (IBP) diminuiu de 92,8% para 12,4% (p<0,0001). A erosão esofágica ocorreu em 1% dos pacientes, o risco aumentou significativamente para cada ano de uso do AM (OR 1,40; IC95% 1,11-1,77, p=0,004). A remoção do dispositivo foi necessária em 4% dos pacientes. CONCLUSÕES: O AM é uma modalidade de tratamento eficaz para a DRGE. A disfagia pós-operatória é comum, e o risco de erosão esofágica aumenta com o tempo.

4.
J. Transcatheter Interv ; 31: eA20230004, 2023. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1426326

ABSTRACT

Vários fatores, incluindo intervenções terapêuticas aprimoradas e tecnologias avançadas, levaram a melhores desfechos clínicos nas intervenções coronárias percutâneas complexas. No entanto, ainda podem ocorrer complicações capazes de impactar negativamente na sobrevida do paciente e nos custos de saúde. O risco dessas complicações pode ser reduzido, por meio de operadores experientes e procedimentos preventivos. Este artigo discute uma série de casos de cinco pacientes com problemas específicos relacionados aos procedimentos, como perfuração coronária, dissecções, fechamento abrupto das coronárias e fenômeno de no-reflow.


Various factors, including improved therapeutic interventions and advanced technologies, have led to better clinical outcomes for complex percutaneous coronary interventions. However, complications can still occur and have a negative impact on patient survival and healthcare costs. The risk of these complications can be reduced through experienced operators and preventative procedures. This article discusses a case series of five patients with specific periprocedural issues, such as coronary perforation, dissections, abrupt closure of the coronaries, and no-reflow phenomenon.

5.
ABCD (São Paulo, Online) ; 36: e1741, 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447004

ABSTRACT

ABSTRACT Laparoscopic total fundoplication is currently considered the gold standard for the surgical treatment of gastroesophageal reflux disease. Short-term outcomes after laparoscopic total fundoplication are excellent, with fast recovery and minimal perioperative morbidity. The symptom relief and reflux control are achieved in about 80 to 90% of patients 10 years after surgery. However, a small but clinically relevant incidence of postoperative dysphagia and gas-related symptoms is reported. Debate still exists about the best antireflux operation; during the last three decades, the surgical outcome of laparoscopic partial fundoplication (anterior or posterior) were compared to those achieved after a laparoscopic total fundoplication. The laparoscopic partial fundoplication, either anterior (180°) or posterior, should be performed only in patients with gastroesophageal reflux disease secondary to scleroderma and impaired esophageal motility, since the laparoscopic total fundoplication would impair esophageal emptying and cause dysphagia.


RESUMO A fundoplicatura total laparoscópica é considerada, atualmente, o padrão ouro para o tratamento cirúrgico da doença do refluxo gastroesofágico. Os resultados de curto prazo após a fundoplicatura total laparoscópica são excelentes, com recuperação rápida e morbidade perioperatória mínima. O alívio dos sintomas e o controle do refluxo são alcançados em cerca de 80 a 90% dos pacientes, 10 anos após a cirurgia. No entanto, é relatada uma incidência pequena, mas clinicamente relevante, de disfagia pós-operatória e sintomas relacionados a gases. Ainda existe debate sobre a melhor operação antirrefluxo e, nas últimas três décadas, os resultados cirúrgicos da fundoplicatura parcial laparoscópica (anterior ou posterior) foram comparados aos obtidos após uma fundoplicatura total laparoscópica. A fundoplicatura parcial laparoscópica, seja anterior (180°) ou posterior, deve ser realizada apenas em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico secundária a esclerodermia e motilidade esofágica ineficiente, pois uma fundoplicatura total laparoscópica prejudicaria o esvaziamento esofágico e causaria disfagia.

6.
ABCD (São Paulo, Online) ; 36: e1751, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447005

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: The association of gastric plication with fundoplication is a reliable option for the treatment of individuals with obesity associated with gastroesophageal reflux disease. AIMS: To describe weight loss, endoscopic, and gastroesophageal reflux disease-related outcomes of gastric plication with fundoplication in individuals with mild obesity. METHODS: A retrospective cohort study was carried out, enrolling individuals who underwent gastric plication with fundoplication at a tertiary private hospital from 2015-2019. Data regarding perioperative and weight loss outcomes, endoscopic and 24-hour pH monitoring findings, and gastroesophageal reflux disease-related symptoms were analyzed. RESULTS: Of 98 individuals, 90.2% were female. The median age was 40.4 years (IQR 32.1-47.8). The median body mass index decreased from 32 kg/m2 (IQR 30,5-34) to 29.5 kg/m2 (IQR 26.7-33.9) at 1-2 years (p<0.05); and to 27.4 kg/m2 (IQR 24.1-30.6) at 2-4 years (p=0.059). The median percentage of total weight loss at 1-2 years was 7.8% (IQR −4.1-14.7) and at 2-4 years, it was 16.4% (IQR 4.3-24.1). Both esophageal and extra-esophageal symptoms showed a significant reduction (p<0.05). A significant decrease in the occurrence of esophagitis was observed (p<0.01). The median DeMeester score decreased from 30 (IQR 15.1-48.4) to 1.9 (IQR 0.93-5.4) (p<0.0001). CONCLUSIONS: The gastric plication with fundoplication proved to be an effective and safe technique, leading to a significant and sustained weight loss in addition to endoscopic and clinical improvement of gastroesophageal reflux disease.


RESUMO RACIONAL: A associação de plicatura gástrica com fundoplicatura é uma opção atrativa para o tratamento de indivíduos com obesidade associada à doença do refluxo gastroesofágico. OBJETIVOS: Descrever a evolução ponderal, clínica, endoscópica e de pHmetria após a gástrica com fundoplicatura em indivíduos com obesidade grau I e doença do refluxo gastroesofágico. MÉTODOS: Um estudo de coorte histórica foi realizado, incluindo indivíduos que realizaram gástrica com fundoplicatura em um hospital privado terciário de 2015 a 2019. Os dados sobre os resultados perioperatórios e de perda de peso, achados endoscópicos e de pHmetria de 24 horas e sintomas relacionados à doença do refluxo gastroesofágico foram analisados. RESULTADOS: Dos 98 indivíduos, 90,2% eram do sexo feminino. A idade mediana foi de 40,4 (IQR 32,1-47,8) anos. A mediana do índice de massa corporal diminuiu de 32 (IQR 30,5-34) kg/m2 para 29,5 (IQR 26,7-33,9) kg/m2 em 1-2 anos (p<0,05); de 2 a 4 anos, foi de 27,4 (IQR 24,1-30,6) kg/m2 (p=0,059). A mediana da porcentagem da perda total de peso em 1-2 anos foi de 7,8% (IQR −4,1-14,7) e em 2-4 anos, foi de 16,4% (IQR 4,3-24,1). Tanto os sintomas esofágicos quanto os extras esofágicos apresentaram redução significativa (p<0,05). Observou-se diminuição significativa na ocorrência de esofagite (p<0,01). A pontuação mediana do escore de DeMeester diminuiu de 30 (IQR 15,1-48,4) para 1,9 (IQR 0,93-5,4) (p<0,0001). CONCLUSÕES: A associação entre plicatura gástrica e fundoplicatura laparoscópica mostrou-se uma técnica eficaz e segura, levando a perda de peso significativa, bem como melhora endoscópica e clínica da doença do refluxo gastroesofágico.

7.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 88(6): 850-857, Nov.-Dec. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420787

ABSTRACT

Abstract Introduction: Studies assessing the management of laryngopharyngeal reflux by otolaryngologists have reported an important heterogeneity regarding the definition, diagnosis, and treatment, which leads to discrepancies in the management of the patient. Information about the current knowledge and practices of Brazilian otolaryngologists in laryngopharyngeal reflux is lacking. Objective: To investigate the trends in management of laryngopharyngeal reflux disease among Brazilian otolaryngologists. Methods: A survey was sent by email to the members of the Brazilian Association of Otolaryngology-Head Neck Surgery. This survey has initially been conducted by the laryngopharyngeal reflux study group of young otolaryngologists of the International Federation of Otolaryngological Societies. Results: According to the survey responders, the prevalence of laryngopharyngeal reflux was estimated to be 26.8% of patients consulting in otolaryngology and the most common symptoms were globus sensation, throat clearing, cough and stomach acid reflux. Nasal obstruction, Eustachian tube dysfunction, acute and chronic otitis media, vocal fold nodules and hemorrhage were considered not associated with laryngopharyngeal reflux by the majority of responders. About 2/3 of Brazilian otolaryngologists based the diagnosis of laryngopharyngeal reflux on the assessment of both symptoms and findings and a positive response to empiric therapeutic trials. Proton pump inhibitor utilized once or twice daily, was the most commonly used therapeutic scheme. Only 21.4% of Brazilian otolaryngologists have heard about nonacid and mixed laryngopharyngeal reflux and the awareness about the usefulness of multichannel intraluminal impedance pH monitoring (MII-pH) was minimal; 30.5% of responders did not consider themselves as well-informed about laryngopharyngeal reflux. Conclusion: Although the laryngopharyngeal reflux-related symptoms, main diagnostic and treatment approaches referred by Brazilian otolaryngologists are consistent with the literature, the survey identified some limitations, such as the insufficient awareness of the role of laryngopharyngeal reflux in many otolaryngological conditions and of the possibility of non-acid or mixed reflux in refractory cases. Future studies are needed to establish international recommendations for the management of laryngopharyngeal reflux disease.


Resumo Introdução: Estudos que avaliaram o manejo do refluxo laringofaríngeo por otorrinolaringologistas mostraram uma importante heterogeneidade em relação à definição, diagnóstico e tratamento, o que leva a discrepâncias no tratamento do paciente. Faltam informações sobre o conhecimento e as práticas atuais dos otorrinolaringologistas brasileiros sobre o refluxo laringofaríngeo. Objetivo: Investigar as tendências no manejo da doença do refluxo laringofaríngeo entre os otorrinolaringologistas brasileiros. Método: O questionário foi enviado por e-mail aos membros da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia-Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Esta pesquisa foi inicialmente conduzida pelo LPR Study Group of Young Otolaryngologists da International Federation of Otolaryngological Societies. Resultados: De acordo com os respondentes da pesquisa, a prevalência de refluxo laringofaríngeo foi estimada em 26,8% dos pacientes consultados e os sintomas mais comuns foram sensação de globus, pigarro, tosse e refluxo de ácido estomacal. Obstrução nasal, disfunção da trompa de Eustáquio, otite média aguda e crônica, nódulos nas pregas vocais e hemorragia foram considerados como não associados ao refluxo laringofaríngeo pela maioria dos respondentes. Cerca de 2/3 dos otorrinolaringologistas brasileiros basearam o diagnóstico de refluxo laringofaríngeo na avaliação dos sintomas e achados e na resposta positiva a testes terapêuticos empíricos. Inibidores de bomba de prótons uma ou duas vezes ao dia foi o esquema terapêutico mais usado. Somente 21,4% dos otorrinolaringologistas brasileiros já ouviram falar sobre refluxo laringofaríngeo não ácido e misto e o conhecimento sobre a utilidade do monitoramento de pH por impedância intraluminal multicanal foi mínimo; 30,5% dos respondentes não se consideraram tão bem informados sobre o refluxo laringofaríngeo. Conclusão: Embora os sintomas relacionados ao refluxo laringofaríngeo e as principais abordagens diagnósticas e terapêuticas referidas pelos otorrinolaringologistas brasileiros sejam consistentes com a literatura, a pesquisa identificou algumas limitações, como o conhecimento insuficiente do papel do refluxo laringofaríngeo em diversas condições otorrinolaringológicas e da possibilidade de refluxo não ácido ou misto em casos refratários. Estudos futuros são necessários para estabelecer recomendações internacionais para o manejo de doença do refluxo laringofaríngeo.

8.
J. health sci. (Londrina) ; 24(2): 138-143, 20220704.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1412639

ABSTRACT

To analyze the presence of gastroesophageal reflux disease (GERD) and dysphagia in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) and evaluate associated factors. Cross-sectional study part of a large cohort study. The Dysphagia Handicap Index (DHI), Gastroesophageal Reflux Disease Symptoms Questionnaire (QS-GERD) and The Eating Assessment Tool (EAT-10) were applied. A medical consultation, spirometry examination, and health status assessments (by modified Medical Research Council scale - mMRC, COPD Assessment Test - CAT, Saint George Respiratory Questionnaire - SGRQ) were performed on the same day as the DHI, QS-GERD and EAT-10. Thirty-four individuals participated in the study, with a mean age of 65.2 (SD=7.9) complete years with COPD, 52.9% being female, and a body mass index of 26.6 (SD=6.3) kg/m2. Eleven individuals were classified as having risk for dysphagia. The evaluation of gastroesophageal reflux symptoms through the QS-DRGE showed moderate correlation with EAT-10. The GERD SQ instrument showed moderate correlation with the SGRQ, as well as in the three domains, finding that the presence of GERD symptoms is a factor that is associated with worsening quality of life. It is concluded that patients with COPD present symptoms of dysphagia and gastroesophageal reflux. In this study, it was found that the presence of GERD symptoms and swallowing disorders are factors associated with worsening quality of life. (AU)


Avaliar a presença de sintomas da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e disfagia em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e analisar os fatores associados. Estudo transversal aninhado a um estudo de coorte. Foram aplicados os instrumentos Índice de Desvantagem da Deglutição (IDD), Questionário de Sintomas na Doença do Refluxo Gastroesofágico (QS-DRGE) e o Instrumento de Autoavaliação da Alimentação (EAT-10). No mesmo dia da aplicação dos instrumentos foram realizadas a consulta médica, exame espirometria e avaliação do estado de saúde e qualidade de vida, avaliados por meio do Saint George Respiratory Questionnaire (SGRQ). Participaram do estudo 34 indivíduos com média de idade de 65,2 (DP=7,9) anos completos portadores de DPOC, sendo 52,9% do sexo feminino e índice de massa corporal de 26,6 (DP= 6,3) kg/m2. Onze indivíduos ficaram classificados como tendo risco para disfagia. A avaliação dos sintomas de refluxo gastroesofágico através do QS-DRGE apontou correlação moderada com EAT-10. O instrumento QSDRGE apresentou correlação moderada com o SGRQ, assim como nos três domínios, constatando-se que a presença de sintomas de DRGE é um fator que está associado à piora da qualidade de vida. Conclui-se que pacientes com DPOC apresentam sintomas de disfagia e de refluxo gastroesofágico. Nesse estudo, constatou-se que a presença de sintomas de DRGE e os distúrbios da deglutição são fatores que estão associado à piora da qualidade de vida. (AU)

9.
Arq. gastroenterol ; 59(2): 184-187, Apr.-June 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383856

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Esophageal symptoms of gastroesophageal reflux are the same in functional heartburn, non-erosive disease, and erosive disease. Their patient-perceived intensity may be related to gastroesophageal reflux intensity. Objective To evaluate whether the symptoms in GERD patients are related to the intensity of gastroesophageal acid reflux. Methods To test this hypothesis, 68 patients with heartburn (18 with functional heartburn, 28 with non-erosive reflux disease, and 22 with erosive reflux disease) had their symptoms evaluated by the Velanovich score (which mainly focuses on heartburn) and the Eating Assessment Tool (EAT-10) (which focuses on dysphagia). They were submitted to esophageal endoscopy and then, on another day, they answered the Velanovich and EAT-10 questionnaires and underwent manometry and 24-hour pHmetry (measured 5 cm proximal to the upper border of the lower esophageal sphincter). Results The Velanovich score was higher in patients with non-erosive and erosive diseases than in those with functional heartburn. The mean EAT-10 score did not differ between functional heartburn, erosive, and non-erosive gastroesophageal reflux disease. Considering the threshold of ≥5 to define dysphagia, 4 (22%) patients with functional heartburn, 12 (43%) with non-erosive disease, and 9 (41%) with erosive disease had dysphagia (P=0.18). There was: a) a moderate correlation between the Velanovich and DeMeester score and between Velanovich score and the percentage of acid exposure time (AET); b) a weak correlation between EAT-10 and DeMeester score and between EAT-10 and acid exposure time. Conclusion: There is a moderate positive correlation between heartburn and gastroesophageal reflux measurement. Dysphagia has a weak positive correlation with reflux measurement.


RESUMO Contexto Os sintomas esofágicos do refluxo gastroesofágico são os mesmos na pirose funcional, doença do refluxo não erosiva e doença erosiva. A intensidade percebida pelo paciente pode estar relacionada à intensidade do refluxo gastroesofágico. Objetivo Avaliar se os sintomas em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico estão relacionados à intensidade do refluxo. Métodos: Sessenta e oito pacientes com pirose (18 com pirose funcional, 28 com doença do refluxo não erosiva e 22 com doença erosiva) tiveram seus sintomas avaliados pelo escore de Velanovich (que avalia principalmente pirose) e o Instrumento de Autoavaliação da Alimentação (EAT-10) (que avalia disfagia). Os pacientes foram submetidos à endoscopia esofágica e, em outro dia, responderam aos questionários Velanovich e EAT-10 e realizaram manometria e pHmetria de 24 horas (medida 5 cm proximal à borda superior do esfíncter esofágico inferior). Resultados O escore de Velanovich foi maior em pacientes com doença não erosiva e doença erosiva do que naqueles com pirose funcional. A pontuação média da EAT-10 não diferiu entre pirose funcional, doença do refluxo gastroesofágico erosiva e não erosiva. Considerando o limiar ≥5 para definir disfagia, 4 (22%) pacientes com pirose funcional, 12 (43%) com doença não erosiva e 9 (41%) com doença erosiva apresentavam disfagia (P=0,18). Houve: a) correlação moderada entre os escores de Velanovich e DeMeester e entre os escores de Velanovich e o percentual de tempo de exposição ao ácido (AET); b) uma correlação fraca entre o EAT-10 e o escore DeMeester e entre o EAT-10 e o tempo de exposição ao ácido. Conclusão Existe uma correlação positiva moderada entre a pirose e a medida do refluxo gastroesofágico. Disfagia tem correlação fraca com a medição do refluxo.

10.
J. Transcatheter Interv ; 30: eA202202, 20220101. ilus; tab
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1396024

ABSTRACT

Tecnologias mais avançadas, drogas melhores e profissionais mais experientes contribuíram para desfechos otimizados das intervenções coronarianas percutâneas complexas. As complicações com impacto significativo na sobrevida do paciente e alto custo para o sistema de saúde não foram totalmente eliminadas pelos procedimentos modernos de intervenções coronarianas percutâneas. Os procedimentos preventivos e a experiência do operador são as únicas formas de se evitarem os efeitos colaterais graves das intervenções coronarianas percutâneas. As dissecções, o fechamento abrupto da artéria, a perfuração coronariana, o non-reflow, a embolia gasosa, a deformação do stent, a embolização do dispositivo e o aprisionamento da ogiva de aterectomia rotacional são algumas das complicações abordadas neste artigo.


More advanced technology, better drugs and more experienced operators have contributed to improved complex percutaneous coronary intervention outcomes. Complications with significant impact on patient survival and healthcare costs have not been completely eliminated by modern percutaneous coronary intervention procedures. Professional expertise and consistent preventive procedures are the only ways to avoid severe side effects of percutaneous coronary intervention. Dissections, abrupt arterial closure, coronary perforation, no-reflow, air embolism, stent deformation, device embolization, and rotating atherectomy burr entrapment are some of the periprocedural complications covered in this article.

12.
ABCD (São Paulo, Online) ; 35: e1657, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383212

ABSTRACT

ABSTRACT - BACKGROUND: Laparoscopic Roux-en-Y gastric bypass (LGB) is the recommended procedure for morbidly obese patients with gastroesophageal reflux disease (GERD). However, there have been reported gastroesophageal reflux symptoms or esophagitis after LGB. Few functional esophageal studies have been reported to date. AIM: To evaluate the anatomic and physiologic factors contributing to the appearance of these problems in patients who underwent LGB. METHODS: This prospective study included 38 patients with postoperative gastroesophageal reflux symptoms submitted to LGB. They were subjected to clinical, endoscopic, radiologic, manometric, and 24-h pH-monitoring evaluations. RESULTS: Eighteen (47.4%) of 38 patients presented with heartburn or regurgitation, 7 presented with pain, and 4 presented with dysphagia. Erosive esophagitis was observed in 11 (28.9%) patients, and Barrett's esophagus (5.7%) and jejunitis (10.5%) were also observed. Hiatal hernia was the most frequent finding observed in 15 (39.5%) patients, and most (10.5%) of these patients appeared with concomitant anastomotic strictures. A long blind jejunal loop was detected in one (2.6%) patient. Nearly 75% of the patients had hypotensive lower esophageal sphincter (9.61±4.05 mmHg), 17.4% had hypomotility of the esophageal body, and 64.7% had pathologic acid reflux (% time pH <4=6.98±5.5; DeMeester's score=32.4±21.15). CONCLUSION: Although rare, it is possible to observe gastroesophageal reflux and other important postoperative symptoms after LGB, which are associated with anatomic and physiologic abnormalities at the esophagogastric junction and proximal gastric pouch.


RESUMO - RACIONAL: O bypass gástrico laparoscópico em Y de Roux (BGL) é o procedimento de escolha para pacientes com obesidade mórbida com doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). No entanto, foram relatados sintomas de refluxo gastroesofágico ou esofagite após BGL. Poucos estudos esofágicos funcionais foram relatados até o momento. OBJETIVO: Avaliar os fatores anatômicos e fisiológicos que contribuem para o surgimento desses problemas em pacientes submetidos a BGL. MÉTODOS: Este estudo prospectivo incluiu 38 pacientes submetidos a BGL apresentando sintomas de refluxo gastroesofágico pós-operatório. Eles foram submetidos a avaliações clínicas, endoscópicas, radiológicas, manométricas e de pHmetria de 24 horas. RESULTADOS: 18/38 (47,4%) dos pacientes apresentavam azia ou regurgitação, 7 apresentavam dor e 4 pacientes apresentavam disfagia. Esofagite erosiva observada em 11 pacientes (28,9%), esôfago de Barrett (5,7%) e jejunite (10,5%) também foram observadas. A hérnia de hiato foi o achado mais frequente observado em 15 pacientes (39,5%), a maioria deles com estenoses anastomóticas concomitantes (10,5%). Alça jejunal cega longa foi detectada em 1 paciente (2,6%). Quase 75% dos pacientes apresentavam esfíncter esofágico inferior hipotensivo (9,61- + 4,05 mmHg), 17,4% tinham hipomotilidade do corpo esofágico e 64,7% apresentavam refluxo ácido patológico (% tempo pH <4 = 6,98- + 5,5; pontuação de DeMeester = 32,4- + 21,15). CONCLUSÃO: Embora raros, é possível observar refluxo gastroesofágico e outros sintomas pós-operatórios importantes após BGL, os quais estão associados a alterações anatômicas e fisiológicas na junção esofagogástrica e bolsa gástrica proximal.

13.
ABCD (São Paulo, Online) ; 35: e1678, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1402852

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Laparoscopic Nissen fundoplication fails to control the gastroesophageal reflux in almost 15% of patients, and most of them must be reoperated due to postoperative symptoms. Different surgical options have been suggested. AIMS: This study aimed to present the postoperative outcomes of patients submitted to three different procedures: redo laparoscopic Nissen fundoplication alone (Group A), redo laparoscopic Nissen fundoplication combined with distal gastrectomy (Group B), or conversion to laparoscopic Toupet combined with distal gastrectomy with Roux-en-Y gastrojejunostomy (Group C). METHODS: This is a prospective study involving 77 patients who were submitted initially to laparoscopic Nissen fundoplication and presented recurrence of gastroesophageal reflux after the operation. They were evaluated before and after the reoperation with clinical questionnaire and objective functional studies. After reestablishing the anatomy of the esophagogastric junction, a surgery was performed. None of the patients were lost during follow-up. RESULTS: Persistent symptoms were observed more frequently in Group A or B patients, including wrap stricture, intrathoracic wrap, or twisted fundoplication. In Group C, recurrent symptoms associated with this anatomic alteration were infrequently observed. Incompetent lower esophageal sphincter was confirmed in 57.7% of patients included in Group A, compared to 17.2% after Nissen and distal gastrectomy and 26% after Toupet procedure plus distal gastrectomy. In Group C, despite the high percentage of patients with incompetent lower esophageal sphincter, 8.7% had abnormal acid reflux after surgery. CONCLUSIONS: Nissen and Toupet procedures combined with Roux-en-Y distal gastrectomy are safe and effective for the management of failed Nissen fundoplication. However, Toupet technique is preferable for patients suffering from mainly dysphagia and pain.


RESUMO RACIONAL: A fundoplicatura de Nissen laparoscópica falha em controlar o refluxo gastroesofágico em quase 15% dos pacientes e a maioria deles deve ser reoperada devido aos sintomas. Diferentes técnicas cirúrgicas têm sido sugeridas. OBJETIVOS: Apresentar os resultados pós-operatórios de pacientes submetidos a 3 procedimentos diferentes: Reoperação e fundoplicatura de Nissen laparoscópica apenas (Grupo A), reoperação e fundoplicatura de Nissen laparoscópica combinado com gastrectomia distal (Grupo B) ou reoperação e conversão para Toupet laparoscópico combinado com gastrectomia distal e reconstrução em Y-Roux (Grupo C). MÉTODOS: estudo prospectivo incluindo 77 pacientes submetidos inicialmente a fundoplicatura de Nissen laparoscópica que apresentaram recidiva do refluxo gastroesofágico após a operação. Eles foram avaliados antes e após a reoperação com questionário clínico e estudos funcionais específicos. Reestabelecida a anatomia da junção esôfago-gástrica, procedeu-se às referidas cirurgias. Nenhum paciente perdeu seguimento. RESULTADOS: Os sintomas persistentes foram observados com maior frequência nos pacientes dos Grupos A ou B, associados à estenose da fundoplicatura, fundoplicatura intratorácico ou fundoplicatura torcida. No Grupo C, os sintomas recorrentes associados a essa alteração anatômica foram observados com pouca frequência. Esfincter esofágico inferior incompetente foi confirmado em 57,7% dos pacientes pertencentes ao Grupo A em comparação com 17,2% após fundoplicatura de Nissen laparoscópica combinado com gastrectomia distal, e 26% após a Toupet laparoscópico combinado com gastrectomia distal e reconstrução em Y-Roux. Nesse grupo, apesar do alto percentual de pacientes com esfincter esofágico inferior incompetente, 8,7% apresentaram refluxo ácido anormal após a cirurgia. CONCLUSÕES: As técnicas de Nissen ou Toupet combinados com a gastrectomia distal em Y de Roux são seguras e eficazes para o manejo da falha da fundoplicatura a Nissen. A técnica de Toupet é preferível para pacientes que sofrem principalmente com disfagia e dor.

14.
ABCD (São Paulo, Online) ; 35: e1672, 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1402873

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: The influence of body mass index on perioperative complications of hiatal hernia surgery is controversial in the surgical literature. AIMS: The aim of this study was to evaluate the influence of body mass index on perioperative complications and associated risk factors for its occurrence. METHODS: Two groups were compared on the basis of body mass index: group A with body mass index <32 kg/m2 and group B with body mass index ³32 kg/m2. A multivariate analysis was carried out to identify independent predictors for complications. Complications were classified based on the Clavien-Dindo score. RESULTS: A total of 49 patients were included in this study, with 30 in group A and 19 in group B. The groups were compared based on factors, such as age, Charlson Comorbidity Index, surgical techniques used, type and location of hiatal hernia, and length of stay. Findings showed that 70% of patients had complex hiatal hernia. In addition, 14 complications also occurred: 7 pleuropulmonary and 7 requiring reoperation. From the seven reoperated, there were three recurrences, two gastrointestinal fistulas, one diaphragmatic hernia, and one incisional hernia. Complications were similar in both the groups, with type IV hiatal hernia being the only independent predictor. CONCLUSIONS: Body mass index does not affect perioperative complications in anti-reflux surgery and type IV hiatal hernia is an independent predictor of its occurrence.


RESUMO RACIONAL: O impacto do índice de massa corpórea nos resultados da cirurgia de hérnia de hiato é controverso na literatura. OBJETIVOS: avaliar o impacto do índice de massa corpórea nas complicações perioperatórias em pacientes submetidos a cirurgia de hérnia hiatal, e seus possíveis preditores. MÉTODOS: análise retrospectiva 49 pacientes submetidos a tratamento cirúrgico de hérnias hiatais complexas por videolaparoscopia, divididos em dois grupos pelo índice de massa corpórea (grupo A<32kg/m2 - 30 pacientes e grupo B ³32 kg/m2 — 19 pacientes) e comparados quanto suas características e complicações. A análise multivariada foi aplicada para avaliar as variáveis preditoras independentes de complicações. As complicações foram classificadas conforme Clavien Dindo. RESULTADOS: Os grupos foram similares conforme a idade, índice de comorbidade de Charlson, técnica operatória empregada, tipo de hérnia de hiato, área do hiato esofageano, e tempo de internação pós-operatória. Setenta por cento dos pacientes possuíam hérnias de hiato complexas (gigantes ou recidivadas). Catorze complicações foram observadas: 7 pleuro pulmonares e 7 necessitando reoperação, sendo destas 3 recidivas, 2 fístulas digestivas, 1 hérnia diafragmática e 1 hérnia incisional. As complicações foram semelhantes em ambos os grupos, e a hérnia de hiato tipo IV foi o único preditor independente. CONCLUSÕES: O índice de massa corpórea não influencia nos resultados perioperatórios e a hérnia de hiato tipo IV é o único preditor independente de complicações.

15.
ABCD (São Paulo, Online) ; 35: e1710, 2022. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1419803

ABSTRACT

ABSTRACT Hiatal hernias are at high risk of recurrence. Mesh reinforcement after primary approximation of the hiatal crura has been advocated to reduce this risk of recurrence, analogous to mesh repair of abdominal wall hernias. However, the results of such repairs have been mixed, at best. In addition, repairs using some type of mesh have led to significant complications, such as erosion and esophageal stricture. At present, there is no consensus as to (1) whether mesh should be used, (2) indications for use, (3) the type of mesh, and (4) in what configuration. This lack of consensus is likely secondary to the notion that recurrence occurs at the site of crural approximation. We have explored the theory that many, if not most, "recurrences" occur in the anterior and left lateral aspects of the hiatus, normally where the mesh is not placed. We theorized that "recurrence" actually represents progression of the hernia, rather than a true recurrence. This has led to our development of a new mesh configuration to enhance the tensile strength of the hiatus and counteract continued stresses from intra-abdominal pressure.


RESUMO As hérnias hiatais têm alto risco de recidiva. O reforço com tela após a aproximação primária dos pilares hiatais tem sido defendido, para reduzir esse risco de recidiva, análogo ao reparo com tela de hérnias da parede abdominal. No entanto, os resultados de tais reparos foram variados, na melhor das hipóteses. Além disso, os reparos com algum tipo de tela levaram a complicações importantes, como erosão e estenose esofágica. Atualmente, não há consenso sobre 1) se a tela deve ser usada, 2) indicações para uso, 3) o tipo de tela e 4) em qual configuração. Essa falta de consenso provavelmente é secundária à noção de que a recidiva ocorre no local da aproximação crural. Exploramos a teoria de que muitas, se não a maioria, das recidivas ocorrem nas faces anterior e lateral esquerda do hiato, normalmente onde a tela não é colocada. Nós teorizamos que a "recidiva" na verdade representa a progressão da hérnia, em vez de uma verdadeira recidiva, levando ao desenvolvimento de uma nova configuração da tela, para aumentar a resistência à tração do hiato e neutralizar as tensões contínuas da pressão intra-abdominal.

16.
CoDAS ; 34(4): e20190065, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1360369

ABSTRACT

RESUMO Objetivo verificar e comparar o desvio da qualidade vocal, sintomas vocais e índice de sintomas de refluxo em pacientes com diagnóstico clínico sugestivo de refluxo laringofaríngeo (RLF). Método participaram deste estudo prospectivo 100 indivíduos de ambos os sexos, com faixa etária entre 18 e 60 anos que apresentaram sinais de RLF no exame nasofibrolaringológico. Os participantes responderam ao questionário Índice de Sintomas do Refluxo Faringo-Laríngeo (ISRFL) para determinar presença de sintomas de refluxo e a Escala de Sintomas Vocais (ESV). Tiveram suas vozes gravadas para a avaliação perceptivoauditiva. Foram contatadas três fonoaudiólogas com experiência em voz e manteve-se a de maior confiabilidade. Resultados 100 vozes avaliadas, 34 eram adaptadas e 66 desviadas. O tipo de qualidade vocal predominante foi rugoso e o grau de desvio leve. A média dos escores no ESV e ISRFL dos indivíduos com vozes desviadas foi significativamente maior que no grupo de vozes adaptadas em ambos os protocolos (p<0,01). O sintoma relatado com maior frequência e intensidade, em ambas as avaliações, foi pigarro. Houve diferenças estatisticamente significativas quando analisados os pares dos tipos de qualidade vocal: rugosa-adaptada (p=0,0021) e tensa-adaptada (p=0,0075) no ESV, e rugosa-adaptada (p=0,001) no ISRFL. Conclusão indivíduos com vozes desviadas referiram maior ocorrência de sinais e sintomas vocais relacionadas ao RLF mensurados pela ESV e ISRFL. As inúmeras teorias a respeito da doença não tornam possível uma única conclusão sobre o assunto. São necessários novos estudos na área a fim de auxiliar o profissional no diagnóstico e tratamento do paciente com RLF.


ABSTRACT Purpose Verify and compare vocal deviation in quality, vocal symptoms and reflux symptom index in patients with clinical diagnosis of laryngopharyngeal reflux (LPR). Methods 100 individuals of both genders participated in this prospective study, aged between 18 and 60 years old, who presented signs of LPR in the nasofibrolaryngological exam. Participants answered the Reflux Symptom Index (RSI) questionnaire to determine the reflux index and the Voice Symptom Scale (VoiSS). Their voices were recorded for the auditory-perceptual assessment. Three speech therapists with voice experience were contacted and the most reliable one was maintained. Results 100 examined voices, 34 were classified as adapted and 66 as deviated. The predominant vocal quality type was rough and a slight degree of deviation. The average score on VoiSS and RSI of individuals with deviated voice is significantly higher than the adapted voice group on both protocols (p<0.01). The symptom reported with most frequency and intensity, in both analyses, was throat clearing. There were statistically significant differences once analyzed the vocal quality types by pairs: rough-adapted (p=0.0021) and tense-adapted (p=0.0075) on VoiSS, and rough-adapted (p=0.001) on RSI. Conclusion Individuals with deviated voice reported higher occurrence of LPR related vocal signals and symptoms measured by VoiSS and RSI. The numerous theories about the disease do not make possible a single conclusion on the subject. Further studies are needed in the area to assist the professional in the diagnosis and treatment of the RLF patient.

17.
CES odontol ; 34(2): 200-209, jul.-dic. 2021. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374789

ABSTRACT

Abstract Erosive tooth wear (ETW) is the irreversible loss of dental hard tissue resulting from the chemical-mechanical process. The aim of the present case report was to present two clinical cases of patients affected by ETW arising from different etiological factors. The patients, of the male gender, 9 and 10 years of age presented to the pediatric dental clinic, for routine evaluation. On clinical exam, both patients had no caries lesions, but some lesions suggestive of ETW, which had aspects such as a translucent halo around the occlusal surface of teeth, in addition to "cupping" lesions - mainly in the cusp region, and loss of tooth enamel (by volume). The lesions were restricted to enamel, and the patients showed no dental hypersensitivity. From the dental clinical exam and anamnesis, the two patients were found to have similar tooth structure loss, with diagnosis of ETW. However, in one patient the etiology was extrinsic due to diet, and in the other, it was intrinsic due to gastroesophageal reflux disease (GERD). The latter patient was referred to a specialist for evaluation of the systemic condition, and GERD was diagnosed. It was concluded that dentists play an important role, as coadjuvant in the diagnosis of health problems related to ETW. Therefore, meticulous clinical exams must be performed to establish the correct diagnosis, because swift intervention in the clinical cases presented had a positive impact on halting the erosive process.


Resumen El desgaste dental erosivo corresponde a una pérdida irreversible de tejido duro dental resultante de un proceso químico-mecánico. Este artículo tuvo como objetivo presentar dos casos clínicos de pacientes afectados por desgaste erosivo con diferentes factores etiológicos. Pacientes varones, de 9 y 10 años, acudieron a la clínica dental de odontopediatría para evaluación de rutina. A la exploración clínica, ambos pacientes no presentaban lesiones cariosas y algunas lesiones sugestivas de erosion que presentaban aspectos como un halo translúcido alrededor de la superficie oclusal del diente, además de puntos de punción principalmente en la región cuspídea (lesiones en ventosa) y pérdida del volumen del esmalte dental. Las lesiones se restringieron al esmalte y los pacientes no presentaron hipersensibilidad dentaria. Del examen clínico odontológico y de la anamnesis se aprecia que los dos pacientes presentaban similar pérdida estructural, con diagnóstico de desgaste erosivo, pero un paciente tenía una etiología extrínseca, por alimentación y otro, intrínseco, por trastorno gastroesofágico (TGRE). El paciente fue derivado al especialista para evaluación de la condición sistémica y se diagnosticó la TGRE. Se concluye que el odontólogo tiene un papel importante, como coadyuvante en el diagnóstico de los trastornos de salud relacionados con el desgaste erosivo. Por tanto, se debe realizar un examen clínico minucioso para establecer el diagnóstico correcto, ya que la rápida intervención en los casos clínicos presentados, incidió positivamente en la parálisis del proceso de erosión.


Resumo O desgaste dentário erosivo corresponde a uma perda irreversível do tecido duro dentário resultante de um processo químico-mecânico. O presente artigo teve por objetivo apresentar dois casos clínicos de pacientes afetados pelo desgaste erosivo com fatores etiológicos distintos. Os pacientes do gênero masculino, com 09 e 10 anos, compareceram à clínica odontológica de odontopediatria para avaliação de rotina. Ao exame clínico, ambos os pacientes apresentavam ausência de lesão de cárie e algumas lesões sugestivas de erosão que apresentavam aspectos como halo translúcido ao redor da superfície oclusal do dente, além de pontos socavados principalmente na região de cúspide (lesões de "cupping") e perda do volume do esmalte dentário. As lesões estavam restritas ao esmalte e os pacientes não apresentavam hipersensibilidade dentária. A partir do exame clínico odontológico e anamese pode-se constatar que os dois pacientes apresentavam perdas estruturais semelhantes, com diagnóstico de desgaste erosivo, porém um paciente apresentava etiologia extrínseca, pela alimentação e outro, intrínseca, por distúrbio gastroesofágico (DGRE). O paciente foi encaminhado ao especialista para avaliação do quadro sistêmico, sendo diagnosticado o DGRE. Conclui-se que o cirurgião-dentista tem um papel importante, como coadjuvante no diagnóstico de distúrbios de saúde relacionados ao desgaste erosivo. Portanto, um exame clínico de maneira minuciosa deve ser realizado para estabelecer o diagnóstico correto, visto que, a rápida intervenção nos casos clínicos apresentados, impactaram de forma positiva na paralisação do processo erosivo.

18.
Arq. bras. cardiol ; 116(5): 856-864, nov. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1248902

ABSTRACT

Resumo Fundamento: Os fenômenos de slow-flow (CSFP) e no-reflow coronariano (CNP) estão associados a um risco aumentado de eventos cardiovasculares adversos maiores (ECAM). Objetivos: Este estudo teve como objetivo avaliar e comparar os resultados do seguimento clínico de um ano entre pacientes com CNP e CSFP submetidos a intervenções coronárias percutâneas (ICP) em infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST (IAMSSST). Métodos: Este estudo incluiu um total de 858 pacientes com diagnóstico de IAMSSST e submetidos a ICP nas 24 horas desde o início dos sintomas. Os pacientes foram divididos em dois grupos, o grupo CSFP (n = 221) e o grupo CNP (n = 25), considerando as características angiográficas do fluxo da trombólise no infarto do miocárdio (TIMI) e na artéria relacionada ao infarto. Os pacientes tiveram um seguimento de um ano. Um valor de p <0,05 foi considerado significativo. Resultados: O CNP foi observado em 2,91% e o CSFP em 25,75% dos pacientes. Os desfechos clínicos analisaram que a incidência de acidente vascular cerebral (AVC) foi significativamente maior no grupo CNP do que no grupo CSFP (6 (24%) vs. 6 (2,70%), p <0,001) e a de ECAM foi significativamente maior no grupo CNP do que no grupo CSFP (11 (44%) vs. 51 (23,10%), p = 0,022). A análise de regressão logística condicional forward demonstrou que o índice de massa corporal (IMC) (OR = 1,11, IC95%: 1,00-1,24, p = 0,038) e frequência cardíaca (FC) basal (OR = 0,923, IC 95%: 0,88-0,96, p <0,001) foram os preditores independentes de CNP no IAMSSST. Conclusões: Pacientes com CNP têm piores resultados clínicos e um maior risco de AVC em comparação com pacientes com CSFP no IAMSSST.


Abstract Background: Coronary slow-flow phenomenon (CSFP) and coronary no-reflow phenomenon (CNP) are associated with increased risk of major cardiovascular adverse events (MACE). Objectives: This study aimed to evaluate and compare the one-year clinical follow-up outcomes among patients with CNP and CSFP who underwent percutaneous coronary interventions (PCI) in non-ST elevation myocardial infarction (NSTEMI). Methods: This study included a total of 858 patients who were diagnosed with NSTEMI and underwent PCI within 24 h of symptom onset. The patients were divided into two groups, the CSFP group (n=221) and the CNP group (n=25), regarding the angiographic characteristics of thrombolysis in myocardial infarction (TIMI) flow of the infarct-related artery. Patients were followed for one-year. A p-value of <0.05 was considered significant. Results: CNP was observed in 2.91%, and CSFP was observed in 25.75% of the patients. Clinical endpoints analyzed that stroke was significantly higher in the CNP group than in the CSFP group (6 (24%) vs. 6 (2.70%), p<0.001) and MACE was significantly higher in the CNP group than in the CSFP group (11 (44%) vs. 51 (23.10%), p=0.022). Forward conditional logistic regression analysis demonstrated that body mass index (BMI) (OR=1.11, 95%CI: 1.00-1.24, p=0.038) and baseline heart rate (HR) (OR=0.923, 95%CI: 0.88-0.96, p<0.001) were the independent predictors of CNP in NSTEMI. Conclusion: CNP patients have worse clinical outcomes and a higher risk of stroke compared with CSFP patients in NSTEMI. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(5):856-864)


Subject(s)
Humans , No-Reflow Phenomenon/etiology , No-Reflow Phenomenon/diagnostic imaging , Percutaneous Coronary Intervention/adverse effects , Non-ST Elevated Myocardial Infarction , Treatment Outcome , Coronary Angiography
19.
Arq. gastroenterol ; 58(4): 424-428, Oct.-Dec. 2021. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1350103

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: The term brief resolved unexplained events (BRUE) is a description of the acute event occurring in infants less than 1-year-old that includes at least one of the following characteristics: cyanosis or pallor; absent, decreased, or irregular breathing; marked change in tone or altered level of responsiveness. An investigative proceeding is required to identify the triggering phenomenon in those who are at high risk of complications. Prolonged esophageal pHmetry has been used as a tool in searching for gastroesophageal reflux disease (GERD) as one of the underlying etiologies. OBJECTIVE: The study aims to verify the frequency of GERD in infants up to 1-year-old, when pHmetry has been performed for investigating high-risk BRUE (HR-BRUE) and to analyze if clinical characteristics or any particular symptom related by caregivers during BRUE could be correlated to GERD. METHODS: It was performed a cross-sectional study. The data was collected retrospectively of patients less than 1-year-old, who had performed pHmetry in a tertiary hospital for investigating HR-BRUE between October 2008 and January 2018. For the analysis of medical records, a data collection protocol included: gender, age at the first HR-BRUE episode, age at the time of the pHmetry, gestational age, type of delivery (normal or caesarean) and birth weight and symptoms associated to HR-BRUE related by caregivers. Relation between variables were assessed using Fisher's exact test and Mann-Whitney test. The significance level was set at 0.05. RESULTS: A total of 54 infants were included (preterm 25, term 29), 62.9% males, median age at the HR-BRUE was 36 days, 53.7% HR-BRUE episodes had occurred during or right after feeding. According to pHmetry results: nine pHmetry results were considered inconclusive, physiological reflux (n=30) and GERD (n=15). The frequency of GERD diagnosed by pHmetry was 33%. GERD was not statistically related to gender (P-value=0.757), age at first HR-BRUE episode (P-value=0.960), age at the time of the pHmetry (P-value=0.720), prematurity (P-value=0.120) or type of delivery (P-value=0.738). GERD was statistically related to low birth weight (P-value=0.023). There was no association between symptoms reported by caregivers during HR-BRUE and GERD. CONCLUSION: GERD diagnosed by the pHmetry was found in one third of infants that experiencing a HR-BRUE, showing the importance of properly investigation. In half of infants BRUE occurred during or right after feeding. Besides low birth weight, it was not possible to select other data from the clinical history that suggest that these patients would be more likely to have GERD.


RESUMO CONTEXTO: O termo Eventos Resolvidos Breves Não Explicados (Brief Resolved Unexplained Event - BRUE) é uma descrição do evento agudo que ocorre em lactentes menores de 1 ano de idade que inclui pelo menos uma das seguintes características: cianose ou palidez; respiração ausente, diminuída ou irregular, alteração acentuada no tônus ou nível alterado de responsividade. É necessário um procedimento investigativo para identificar o fenômeno desencadeante naqueles que apresentam alto risco de complicações. A pHmetria esofágica prolongada tem sido usada como uma ferramenta na pesquisa de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) como uma das etiologias subjacentes. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo verificar a frequência da DRGE em lactentes de até 1 ano de idade, quando a pHmetria foi realizada para investigação da BRUE de alto risco, e analisar se alguma característica clínica ou sintoma particular relatado pelos cuidadores durante a BRUE poderia estar correlacionado a DRGE. MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional, transversal, cujos dados foram coletados retrospectivamente de pacientes menores de 1 ano de idade, que realizaram pHmetria em hospital terciário para investigação de BRUE de alto risco de outubro de 2008 e janeiro de 2018. Para a análise dos prontuários, um protocolo de coleta de dados incluiu: sexo, idade no primeiro episódio de BRUE de alto risco, idade no momento da pHmetria, idade gestacional, tipo de parto (normal ou cesárea), peso ao nascer e sintomas associados a alto risco-BRUE relatado por cuidadores. A relação entre as variáveis foi avaliada por meio do teste exato de Fisher, qui-quadrado e teste de Mann-Whitney. O nível de significância foi estabelecido em 0,05. RESULTADOS: Foram incluídos 54 lactentes (pré-termo 25, termo 29), 62,9% do sexo masculino, idade mediana na BRUE de alto risco foi de 36 dias. De acordo com o relatório do cuidador, 53,7% dos episódios de BRUE de alto risco ocorreram durante ou logo após a alimentação. Resultados da pHmetria: nove resultados da pHmetria foram considerados inconclusivos, refluxo fisiológico (n=30) e DRGE (n=15). A frequência de DRGE diagnosticada por pHmetria foi de 33%. A DRGE não foi estatisticamente relacionada ao sexo (P=0,757), idade no primeiro episódio de BRUE de alto risco (P=0,96), idade no momento da pHmetria (P=0,72) prematuridade (P=0,321) ou tipo de parto (P=0,738). A DRGE foi estatisticamente relacionada ao baixo peso ao nascer (P=0,023). Não houve associação entre os sintomas relatados pelos cuidadores durante BRUE de alto risco e o diagnóstico de DRGE. CONCLUSÃO: A DRGE diagnosticada pela pHmetria foi encontrada em um terço dos lactentes que vivenciaram BRUE de alto risco, mostrando a importância da investigação adequada. Em metade das crianças, o evento ocorreu durante ou logo após a alimentação. Além do baixo peso ao nascer, não foi possível selecionar outros dados da história clínica que sugiram que esses pacientes terão maior probabilidade de apresentar DRGE.

20.
Arq. gastroenterol ; 58(4): 525-533, Oct.-Dec. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1350123

ABSTRACT

ABSTRACT Gastroesophageal reflux disease (GERD) presents typical manifestations such as heartburn and/or regurgitation as well as atypical manifestations such as throat symptoms, laryngitis, hoarseness, chronic cough, asthma, and sleep alterations. There are two phenotypes of the disease: erosive GERD, when erosions are identified by upper digestive endoscopy, and non-erosive GERD, when the esophageal mucosa presents a normal endoscopic aspect. Relevant clinical findings are usually absent in the physical examination, but it should be highlighted that obesity is an important aggravating factor of reflux. The treatment is established based on clinical findings and, according to the clinical situation, on complementary exams such as upper digestive endoscopy. In dubious cases where a precise diagnosis is required, the indicated test is esophageal pHmetry or impedance-pHmetry. Clinical treatment is divided into behavioral/dietary measures and pharmacological measures. Most patients benefit from clinical treatment, but surgical treatment may be indicated in the presence of a larger hiatal hernia and complications of the disease.


RESUMO A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) apresenta manifestações típicas, pirose e/ou regurgitação, assim como, manifestações atípicas, pigarro, laringite, rouquidão, tosse crônica, asma, alterações do sono. Existem dois fenótipos da doença: a DRGE erosiva, quando são identificadas erosões pela endoscopia digestiva alta (EDA) e a DRGE não-erosiva, com mucosa esofágica de aspecto endoscópico normal. Ao exame físico não costumam ser encontrados achados relevantes, mas a obesidade deve ser destacada como importante fator agravante do refluxo. O tratamento é estabelecido com base nos achados clínicos e, conforme a situação clínica, em exames complementares como a EDA. Nos casos duvidosos onde o diagnóstico preciso se impõe, o exame indicado é a pHmetria esofágica ou a impedância-pHmetria. O tratamento clínico é dividido em medidas comportamentais/dietéticas e medidas farmacológicas. A maioria dos pacientes se beneficia com o tratamento clínico, mas o tratamento cirúrgico pode estar indicado como na presença de hérnia hiatal de maior dimensão e nas complicações da doença.

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